sábado, 10 de dezembro de 2011

Mal de Poeta


Obra: Poeta en el limbo



Se
Alguém,
Algum dia,
Vir a mente impelida
Ao ato constante de imaginar,
Com a afeição pela história abrandar,
E a atração pelos dramas da vida aumentar,
Se for o mal dos poetas, não se pode curar.
Resta abraçar o destino e prosseguir
Na qualidade de designado,
Provar os amargos
E encantos
De ser

2 comentários:

  1. Do "se" ao "só", impulso e imagens, encantos por estórias e encantos e gasturas... mal de poeta para o qual espero que nunca se encontre a cura... muito bons texto e forma.

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  2. A mente instigante e inquieta do poeta não pode se curar. Afinal, nos vemos refletidos em seus versos e [re]versos... Nos alimentamos de suas ideias, imaginações e gasturas...

    Muito bom poder ler a mente que me lê!!! rsrsrss
    Parabéns Amauri!!

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